Desde a temporada 2011/12, o TAGV pretende entregar um espaço amplo e constante à dança contemporânea portuguesa e internacional, reatando com episódios históricos da dança contemporânea na cidade, como aconteceu durante a Bienal Universitária de Coimbra de 1988.
Para além do Dia Mundial da Dança e de uma programação regular de dança, o TAGV viu passar nestas últimas três temporadas coreógrafos como Rui Horta, Cláudia Dias, Wim Vandekeybus, Constanza Macras, Filipa Francisco, Francisco Camacho, Olga Roriz, Leonor Barata, Clara Andermatt, entre outros.
O Mês da Dança condensa, no espaço de um mês, a apresentação de três espetáculos de referência nacional, com assinaturas artísticas distintas, devolvendo ao público de Coimbra a vivacidade da dança contemporânea portuguesa.
As edições anteriores do Mês da Dança acolheram as obras Europa Naquele Lugar de Miguel Moreira e Romeu Runa, Alibantes de Romulus Neagu, e Um Gesto que Não Passa de uma Ameaça da dupla Sofia Dias e Vítor Roriz, e ainda Landing de Né Barros, Hoje de Tiago Guedes ou ainda Eternuridades de Amélia Bentes.
Constituindo-se já como uma marca na cidade, a terceira edição entrega o auditório do TAGV a coreógrafos de destaque, com a presença dos últimos trabalhos de Rui Horta, Hierarquia das Nuvens, um regresso do coreógrafo à “dança pura”; Miguel Moreira com o seu novo projeto Pântano, que reúne intérpretes de excelência para uma proposta única onde impera corpos monstruosos e santificados; e ainda a última criação de Paulo Ribeiro Sem um tu não pode haver um eu, um solo interpretado pelo próprio e inspirado no universo do cineasta Ingmar Bergman para um gesto autobiográfico, espetáculo que assinala igualmente o Dia Mundial da Dança.
Fotografia João Garcia Miguel