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Barro – Terra Molhada Onde a Bota Escorrega (cancelado)

Março 15, 2022
 

Pela água, pelo fogo, pelo tempo, pelas mãos. São corpos que moldam e são moldados. Que questionam na sua existência, no seu estado, na relação com os outros – a si próprios. A solidão da eternidade das pedras cravadas na terra. O festim da descoberta. Memórias e sonhos ressoam, na caixa do tempo, onde o passado e o futuro nem sempre se sucede por esta ordem. Pela água, pelo fogo, pelas mãos. O corpo, matéria mutável, da lânguida sedução à catástrofe do caco. Tudo a preto e a vermelho. Como na roleta, os corpos entram no jogo.  Mafalda Deville

Movem-se os corpos no mesmo chão onde as árvores se levantam, imóveis. Os braços levantados são cordilheira como aquela de lá longe, onde os rios nascem no céu (de ventres da neve das montanhas). Misturam-se os passos daqui na lembrança de outras rodas, valsas do Nordeste nos mesmos três passos que o Danúbio quis dançar. Ainda que Brigantium (a austríaca Bregenz) e Brigância (a portuguesa Bragança) se aparentem nos nomes de antigamente, diríamos não haver nesta ponta e naquele meio da velha Europa mais concretas semelhanças. Puro engano. Que maior semelhança haverá, neste mundo de caminhos, do que a do destino das gentes, umas capazes de barros negros (em Bisalhães) e vermelhos (em Pinela), as outras capazes dos ofícios do estanho e do ferro? Mas isso no lugar do Pão. E se Dança houver no lugar da Arte, de igual sorte serão “corpos que moldam e são moldados” – na forja do seu bailar -, como o barro se dá ao Fogo só para viver outra vida. “Barro”, no “Semestre Europeu – A Europa em Coimbra 2021”, pretende juntar à “caixa do tempo” construída por Mafalda Deville, mas também pelos bailarinos da Companhia Instável e pela comunidade, a amplitude do espaço entre a argila transmontana e o granito alpino. 

Criação Mafalda Deville para a Companhia Instável, com música dos Drumming
Direção artística Mafalda Deville
Coordenação e composição musical Rui Rodrigues/Drumming
Interpretação e consultoria musical Drumming
Interpretação
Beatriz Valentim, Dinis Santos/Duarte Valadares, Liliana Oliveira, Michael de Haan, Elisabeth Lambeck, Sabrina Gargano e Catarina Corujeira/Inês Galrão
Intérpretes da comunidade local
Uma encomenda dos Teatros Municipais de Vila Real e Bragança no âmbito do projeto Algures a Nordeste
Assistência artística
Ricardo Machado
Cenografia e Vídeo
Israel Pimenta
Direção técnica e Desenho de luz
Ricardo Alves
Fotografia
Filipe Cunha
Data 30 abril 2022
Hora
21h30
Local
grande auditório CSF (lotação limitada 516)
Duração aprox. 1h00
Classificação M 6
Preço
Cadeiras de Orquestra e 1ª Plateia: 8€
Estudantes, ≥ 65, grupos ≥ 10: 6€
2ª Plateia e Balcão: 6€
Estudantes, ≥ 65, grupos ≥ 10: 5€

 
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