Este espetáculo surge na sequência do trabalho da coreógrafa em torno da corporalidade das emoções, em torno da ideia de ser e de sentir. Surge da necessidade de pensar o espaço que nos move e nos conduz ao outro, nos faz desejar, reagir, apaixonar. É uma criação plena de fisicalidade, humana, de grande emotividade e energia. Ao som do piano e da harpa ao vivo, as imagens oníricas e a paisagem sonora, acompanham esta energia intensa dos corpos.
O corpo move o meu ser. Provoco uma dança sem chão, sem fim, uma dança a céu aberto. Procuro assim entender os que procuram um caminho. Como procuro o meu, o meu melhor modo de ser, o meu atalho; e o meu caminho não sou eu, são os outros. Afinal o que sei eu de mim? Sinto-me eu e ao mesmo tempo desconheço-me. Será que existe um espelho interior? Se me abraçar com muita força será que me desfaço? E se te abraçar? Posso-te abraçar? A função do ar começa a ceder. O afeto segura-me em ti. Posso-te abraçar?
Amélia Bentes
Direção e coreografia Amélia Bentes
Interpretação Clara Marchana, Fran Martinez, Rita Rosa, Inês Queirós, João Abreu, Catarina Luis, Amélia Bentes+
Música original Raul Pinto
Músicos ao vivo Raul Pinto (piano) Fran Martinez (harpa)
Luz Fábio Ventura
Produção executiva Amélia Bentes
Apoio ACCCA, Atlético Clube de Moscavide
Agradecimentos Joaquim Leal
Projeto financiado pela EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural – CMLisboa)
Espetáculo integrado no Mês da Dança 2016 e 18.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra
Organização Mês da Dança 2016 Teatro Académico de Gil Vicente/Universidade de Coimbra, Convento São Francisco/Câmara Municipal de Coimbra
Data 29 abril 2016
Hora 21h30
Local Auditório TAGV
Duração 50′
Classificação M6
Preço
7€
5€ < 25, Estudante, > 65, Grupo ≥ 10, Desempregado, Parcerias
12€ Mês da Dança // 3 espetáculos